quinta-feira, 18 de abril de 2013

Coréia do Norte em estado de guerra contra a Coréia do sul

Coreia do Norte em "estado de guerra" contra a Coreia do Sul Publicado em 2013-03-30 JN foto KCNA/REUTERS O líder norte-coreano Kim Jong-Un ordenou, ontem, a preparação para a realização de ataques com mísseis estratégicos aos EUA e Coreia do Sul CORÉIA DO NORTE EM ESTADO DE GUERRA CONTRA A CORÉIA DO SUL Pyongyang elevou o seu tom hostil e anunciou que está em "estado de guerra" com a Coreia do Sul. "A situação que prevalece há muito tempo, segundo a qual a península coreana não está em guerra e nem em paz, acabou". "A partir de agora, as relações Norte-Sul estão em estado de guerra e todas as questões entre as duas Coreias serão tratadas segundo o protocolo adaptado à guerra", declarou o Governo da Coreia do Norte num comunicado atribuído a todos os organismos oficiais. Pyongyang adverte também que qualquer provocação militar próxima às fronteiras terrestres ou marítimas entre o Norte e o Sul levará a "um conflito em grande escala e a uma guerra nuclear". E ameaçou fechar o complexo industrial de Kaesong, a 10 quilómetros da fronteira: o único local onde há cooperação económica com o Sul. O parque, que reduz a dependência de Pyongyang em relação à China, tem um volume de negócios de cerca de 1,5 mil milhões de euros, abriu em 2004 para simbolizar a reconciliação das duas Coreias e tem funcionado sempre, apesar das repetidas crises entre os dois países. Estasexta-feira, o líder norte--coreano, Kim Jong-un, ordenou o início dos preparativos para atacar, com mísseis, o território dos EUA e suas bases no Pacífico e na Coreia do Sul, em resposta aos voos de treino dos bombardeiros americanos B-2, invisíveis a radares. Em caso de "provocação imprudente dos EUA", as forças norte-coreanas "deverão atacar, sem piedade o (território) continental americano (...), as bases militares do Pacífico, incluindo Havai e Guam, e as que se encontram na Coreia do Sul", declarou Kim Jong-un, citado pela agência oficial. Em Seul, o Ministério da Unificação afirmou que as ameaças do Norte não são novas, mas sim "mais um elemento de uma série de ameaças provocadoras". Já os Estados Unidos declararam imediatamente após o anúncio que estavam a levar a sério as novas ameaças. "Levamos estas ameaças a sério e estamos em contacto direto com o nosso aliado sul-coreano", disse, ontem, Caitlin Hayden, porta-voz do Conselho Nacional de Segurança, na Casa Branca.

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